Leituras

terça-feira, 25 de maio de 2010

Redes Sociais e as discussões

Redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder”, segundo Fritjof Capra.

Ou ainda, segundo a Wikipédia (2010):

Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas (ou organizações, territórios, etc.) - designadas como nós – que estão conectadas por um ou vários tipos de relações (de amizade, familiares, comerciais, sexuais, etc.), ou que partilham crenças, conhecimento ou prestígio.
As redes sociais surgem quase como uma respostas aos acontecimentos cotidianos e as necessidades de encontrar o que se necessita com pessoas em situações parecidas com a que estamos. Atualmente há uma predominância de redes sociais.

Redes como a LinkedId, busca juntar currículos com vagas existentes em diferentes cantos do mundo. Uma rede profissional.

Já redes sociais como facebook, orkut atendem a um público bem diversificado, que buscam desde amizades a eventos na sua localidade.

A vida no campo social também pode ser compreendida em termos de rede, mas não estamos aqui abordando reações químicas; e sim comunicações. Redes vivas em comunidades humanas são as redes de comunicação. Assim como as redes biológicas são também autogeradoras, mas o que geram é especialmente o impalpável. Cada comunicação cria pensamentos e significados, os quais por sua vez dão lugar a comunicações posteriores, e assim uma rede inteira gera a si própria. (CAPRA, 2002)
Há ainda, as lista de discussão que não deixam de ser uma rede social, em que se discute muito sobre assuntos pertinentes a um grupo específico: grupo de pesquisa, ambiente de trabalho e de discussão de alunos, por exemplo.
Os benefícios gerados a partir de uma rede social são desde a colaboração, aprendizagem e socialização dos indivíduos participantes. Ocorre um crescimento e um entendimento coletivo sobre determinado tema.
Com a organização do XII EREBD Sul, utilizamos a ferramenta de grupo de discussão, do Google, onde cada comissão (geral, científica, cultural) trocava informações e ia aos poucos construindo a programação e desencadeando questionamentos para futuras reuniões presenciais com todas as comissões. Foi um crescimento importante e que de certa maneira, ajudou a não repetir atividades, distribuir tarefas e houve uma contribuição mútua entre os participantes. 


 Referências:


CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas: Ciência para uma Vida Sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002.

 WIKIPÉDIA. Redes Sociais.  2010.  Disponível em: .  Acesso em: 25 maio 2010.  

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Museus virtuais


                                            Fonte: VTN

Com a potencial utilização das TIC´s (tecnologias de informação e comunicação), na Sociedade da Informação, o potencial das novas mídias e de novos acessos ao usuário, permitiu que surgisse o museu virtual.

O museu virtual é um espaço virtual que media acervo, patrimônio e usuário através da web.  

A sua utilização como complemento do espaço físico do museu vem facilitar a transmissão da mensagem pretendida e captar a atenção do visitante, possibilitando uma nova visão do objecto museológico. (MUCHACHO, 2005)

Segundo Rocha e Eckert (2002):

Universalidade e interatividade, a memória eletrônica e digital, aplicadas ao tema da criação do museu virtual, na linha dos comentários de Roger Chartier, a propósito do texto eletrônico, recolocam, na contemporaneidade, o “antigo sonho kantiano” que inspirou o homem moderno: o empreendimento enciclopédico, isto é, que qualquer homem pudesse ser “ao mesmo tempo leitor e autor, que emitisse juízos sobre as instituições de seu tempo (...) e pudesse refletir sobre o juízo emitido pelos outros”11 . Nesta medida, da mesma forma que a fotografia relaciona-se à ambiência psicossocial moderna (cf. Benjamim 1991), ao permitir que as formas do mundo e as imagens do Outro pudessem ser perpetuadas, copiadas, fabricadas, multiplicadas e distribuídas, as novas redes eletrônicas e digitais refletem o processo de manipulação das estruturas espaço-temporais criadas no bojo do mundo contemporâneo.

Desse modo podemos  pensar no museu virtual como um meio de conformação da arte com a tela do computador, proporcionando um ponto de vista diferente do presencial. A tela do artista é visto de outro ângulo pelo usuário, trazendo para perto de si, o que talvez nunca teria contato se não fosse pela internet.

No Brasil, encontramos várias manisfestações positivas de museus virtuais, nem todos com com o acervo disponível online, mas com vários recursos disponíveis, tais como:

- Museu de Arte de São Paulo ( MASP)
- Museu Histórico Nacional ( MHN)
- Museu Mazzaropi
-Fundação Iberê Camargo
E museus virtuais internacionais:

- Museu da Educação (Portugal)
- The Virtual Museum of Iraq (iniciativa Italiana)
- Web Gallery of Art (Nova Iorque)

Um ponto questionável, dos museus virtuais é falta da sensação de estar em contato direto com a obra, algo que somente no museu presencial, se tenha. E ainda, o que se coloca disponível online nem sempre é de qualidade, vários acervos estão mal organizados, ou com uma qualidade baixa de resolução. Eis um locus que o profissional da informação deve atuar e intermediar a qualidade e a usabilidade do site. 


Referências:

MUCHACHO, Rute. Museus virtuais: A importância da usabilidade na mediação entre o
público e o objecto museológico. Livro de actas: 4º SOPCOM. Aveiro, Portugal: Universidade de Aveiro, 2005.

ROCHA, Ana Luiza Carvalho da; ECKERT, Cornélia. A Cidade, O Tempo e a Experiência de um Museu Virtual: pesquisa antropocronotopológica nas novas tecnologias. Campos. Porto Alegre: Instituto de Artes, 2002, v. 2, p. 33-54, 2002.

VTN. Disponível em: http://www.vtn.com.br/lazer-e-entretenimento/museus/museus-virtuais.php Acesso em 17 maio 2010.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E o Brasil entra na infoesfera da informação jornalística

O jornal digital brasileiro é uma nova fonte de informação que o bibliotecário pode contar. Se formos analisar, essa ferramenta é importante para bibliotecas escolares, em que a todo momento, a demanda por informações como: Onde foi o incêndio que ocorreu hoje? Quem ganhou o campeonato gaúcho de futebol? Qual a previsão do tempo para a semana? A cada novo turno, uma nova indagação. Segundo Kuhlthau (1998):
A tecnologia, particularmente os computadores conectados à Internet e o vídeo conectado por satélite, está modificando o ambiente de aprendizagem. Mesmo quando se dispõe de pouca ou nenhuma tecnologia na escola, não se pode perder de vista que o mundo para o qual está se preparando o estudante é um mundo voltado para a tecnologia. As escolas precisam preparar seu aluno para o uso inteligente da informação disponível através da tecnologia, em todos os aspectos de sua vida. O processo de aprendizagem a partir de uma ampla variedade de fontes é o desafio crítico para as escolas na sociedade da informação.

 Os bibliotecários tem dupla função na escola, mostrar essas ferramentas e tornar as crianças aptas a utilizar essa tecnologia em favor de seus estudos e trabalhos escolares.
Um jornal digital brasileiro pode ser fonte para muitas respostas a dúvidas recorrentes. Cito aqui jornais como Zero Hora, Estadão, Folha de São Paulo e Correio Brasiliense
Cada um com suas particularidades regionais, mas todos com o intuito de transportar informações ao leitor e informá-lo de um jeito dinâmico e sem sair do conforto do lar.
 O próprio Diário Oficial, que contém informações relevantes quanto à leis, decretos, licitações, atos normativos, pronunciamentos... está disponibilizado online. A informação para a cidadania como já foi debatido numa mesa redonda com a aluna de Biblioteconomia Carla Castilhos no XII EREBD Sul.
É possível sim, proporcionar uma informação digital de qualidade ao usuário e que atenda suas necessidades informacionais.



Referência: 

KUHLTHAU, Carol Collier. O papel da biblioteca escolar no processo de aprendizagem. In: VIANNA, Márcia Milton; CAMPELLO, Bernadete; MOURA, Victor Hugo Vieira. Biblioteca escolar: espaço de ação pedagógica. Belo Horizonte: EB/UFMG, 1999. p. 9-14. Seminário promovido pela Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais e Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais,1998, Belo Horizonte.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Jornais digitais internacionais

Como já falamos no post anterior, sobre jornais digitais, chega o momento de falar sobre os principais jornais digitais internacionais. Com eles podemos ter uma visão macro dos aconteciementos de abrangência mundial.


Casos como o atentado ao World Trade Center em 2001 (ruínas), a Guerra no Afeganistão, a morte do Papa João Paulo, o Terremoto no Haiti... diversas notícias que abalaram toda ordem mundial são disponibilizadas imediatamente ao acontecimento em jornais digitais. São eles: El Pais (Espanha), Clarin (Argentina), New York Times (EUA), Le Monde (França).




Talvez um dos que mais tenha visibilidade nos últimos anos, é o New York Times, que nos últimos anos enfrenta uma crise financeira, seu conteúdo online está disponível desde 1996, com grande acesso e sendo referência em conteúdo digital, com alto nível de interatividade, usando recursos como vídeos, fotos, seções de viagem, saúde, opinião, política, esporte, mundo, notícias locais (NY), negócios, tecnologia e ciência, além de blogs.








Não podemos esquecer de falar do nosso papel enquanto gestores da informação. Temos que adaptar nossos conhecimentos com a realidade digital. Estamos imersos na cibercultura, segundo Levy (1999, p.11):

[...] estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe a nós, apenas explorar as potencialidades mais positivas desse espaço nos planos econômicos, político, cultural e humano. 

Nosso aprendizado deve ser voltado para o maior número de acesso e de recuperação da informação. Temos que organizar os sites, as ideias, de forma a facilitar a busca do usuário. Suas necessidades são enormes, aliadas com suas dificuldades e sentimentos de angústia, só nos resta auxiliar a busca.

Choo (2003) apresenta estudos em que processo de busca da informação é dinâmico, e o contexto determina a utilidade da informação, ela é construída nos pensamentos e sentimentos dos usuários e fica disponível na vida e no ambiente onde os usuários estão, assim, é importante analisar o ambiente onde a informação é buscada, dentro e fora do indivíduo.

        Vale ainda, salientar que temos o dever de indicar as fontes confiáveis aos usuários e 
estar atualizado dos conteúdos veiculados por essas mídias.



Referências:

CHOO, Chun Wu. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: ______. A organização do conhecimento. São Paulo. SENAC São Paulo, 2003. p. 63-120.

LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. p.11.