Os objetos e os lugares que nos cercam guardam nossas marcas, “[...] lembram-nos fatos importantes de nossa vida individual e estão associados à memória de nosso grupo. Todo espaço habitado recebe as marcas dos indivíduos que nele transitam” (GIOVANAZ, 2007, p. 1)
Referências:
BENJAMIM, Walter. Pequena História da Fotografia. In: Magia e Técnica, Arte e Política: obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 103.
GIOVANAZ, Marlise. Pedras e Emoções: os percursos do patrimônio. Em Questão, v.13, n. 2, p. 1, 2007. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/ index.php/EmQuestao/article/ view/2982/1706> Acesso em: 2 abr. 2010.
E podemos pensar nisso como a imagem que se transforma em informação. Através de fotografias, podemos relembra a memória de um povo, de uma família, de uma instituição. Afinal, “Nenhuma obra de arte é contemplada tão atentamente em nosso tempo como a imagem fotográfica de nós mesmos, de nossos parentes próximos, de nossos seres amados.” (LICHTWARK apud BENJAMIN,1907). Passamos a utilizar a imagem de forma massante, nesse último século, da analógica à digital, numa fração de tempo, desenvolvemos diversas técnicas, aprimoramos outras e surgiu a necessidade de se organizar tudo isso.
Como profissional da informação, tivemos que correr atrás do tempo, e desenvolver programas que indexassem de forma inteligente um banco de imagens, para tratar as fotografias de forma adequada, e transformá-la numa fonte de informação histórica ao pesquisador.
Para isso é necessário estabelecer critérios que começam pela leitura da imagem, passando pela descrição baseada em pesquisas em fontes diversas até a recuperação, que necessita de auxílio de um programa que seja de acesso fácil ao usuário.
Nossa responsabilidade passa a ser novamente cobrada de uma forma que facilite o usuário/pesquisador a encontrar o que deseja, de forma simples e clara.
Referências:
BENJAMIM, Walter. Pequena História da Fotografia. In: Magia e Técnica, Arte e Política: obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 103.
GIOVANAZ, Marlise. Pedras e Emoções: os percursos do patrimônio. Em Questão, v.13, n. 2, p. 1, 2007. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/
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