Leituras

domingo, 28 de março de 2010

Avaliando blogs




Avaliação de blogs


A rapidez com que a informação trafega por nosso mundo web tem nos feito refletir sobre sua qualidade e seu real valor de uso. Como nos relata Levy:


A rede é antes de tudo, um instrumento de comunicação entre pessoas, um laço virtual em que as comunidades auxiliam seus membros a aprender o que querem saber. Os dados não representam senão a matéria prima de um processo intelectual e social vivo, altamente elaborado. (LEVY, 1998, p. 3)




Para isso elaboramos um roteiro que avalia a qualidade dos blogues existentes, de uma forma qualitaitva, baseado em critérios de Nicole Auer, citadas por Luísa Alvim (2007) são eles:


a) autoridade: verificação de quem cria os posts e existir a possibilidade de consultá-lo;


b) cobertura: de que trata o blog, tem links para se navegar facilmente;


c) objetividade: sofre influências do outros autores, tem patrocínio;



d) exatidão: precisão com que cita as fontes, referências citadas;


e) atualidade: datas de criação e atualização dos posts;



f) layout: interface limpa, acessibilidade boa, agradável ao leitor;



g) visibilidade: se o blog é linkado por outros e se no pagerank, por exemplo, do Google, ele aparece nos mais acima, mais linkados.



h) uso de tags: o que facilita a busca de informação relevante e organiza os posts;



i)profundidade: até que ponto é tratado o assunto do blog, específicado na proposta;



j) interatidade: o público pode interagir com comentários, há contador de entradas de leitores, possibilidae de ter seguidores




Temos que nos preocupar com a apresentação da informação na Web, facilitar sua utilização, numa estrutura simples, mas que de nenhuma forma, seja enfadonha ou de baixo nível. Possibilitar a troca de informações saudáveis e úteis, maximizar a qualidade e diminuir o tempo ou espaço entre a demanda e o usuário deve ser um de nossos focos, como profissionais da informação. Indicar essas fontes confiáveis e trabalhar para que elas sejam construídas da melhor forma, também é nossa função.




Referências:

ALVIM, L. Avaliação da qualidade de blogue. In: Actas... Congresso Nacional de

Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Disponível emhttp://badinfo.apbad.pt/Congresso9/COM105.pdf.> Acesso em: 26 mar. 2010.



LEVY, P. Um sistema auto-regulador. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 abr. 1998. Caderno Mais, p. 3.

quinta-feira, 18 de março de 2010

XII EREBD Sul 2010




Como muitos já devem saber... estamos (num pequeno grupo de alunos) organizando o XII EREBD. Ele está sendo elaborado desde julho do ano passado. Pensamos em algo que pudesse trazer a discussão e um momento de reflexão em torno de nossas "velhas práticas". Nosso tema será Biblioteconomia Alternativa: novas atitudes para velhas práticas, que terá 3 eixos: gestão, ação social e tecnologias. O tema se refere a pessoas que não exercem sua profissão apenas dentro de uma biblioteca ou unidade de informação, mas que atuam como especialistas em responder questões, localizar informações e auxiliar no processo de elaboração de sínteses do conhecimento. Esse conceito está atrelado intimamente à inserção tecnológica na área da Biblioteconomia, que constitui um corpo cada vez maior dentro da profissão.

Biblioteconomia Alternativa seria o agir do bibliotecário calcado nos novos paradigmas da informação, que proporcione as formas mais adequadas de disseminação para o seu público. É a busca da Biblioteconomia como atitude, não apenas como profissão.

Estamos com inscrições abertas desde fevereiro. Será um momento de integração entre diversas universidades do Brasil, pois já temos inscritos do Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás... é um momento único de debate entre nossos futuros colegas de profissão.

Inscrevam-se todos, nós da UFRGS seremos protagonistas dessa grande integração. Acessem o site e confiram mais informações a programação, que foi especialmente pensada com toda atenção pela comissão organizadora.



segunda-feira, 8 de março de 2010

Blogs e a informação


Começo citando Morin (1991), "A informação é uma noção nuclear, mas problemática. Daí, toda sua ambiguidade: não se pode dizer quase nada sobre ela,mas não se pode passar sem ela." Em toda nossa vida, principalmente universitária, lemos muito sobre diversos assuntos e as vezes esse tanto de informações, não nos dá a noção total do universo que nos inserimos. A ideia de criar um blog para discutirmos tópicos específicos sobre a disciplina (Informação em mídias digitais) nos incentiva a buscar o maior número de fontes que nos esclareça e gere de certa forma, uma curiosidade. Hoje um blog se transformou numa plataforma também para bibliotecas serem visitadas como é o caso da ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE, a nova Biblioteca de São Paulo, antigo Carandiru. Essa ferramenta transformou-se em ponte entre os usuários e a unidade de informação.
Como cita Ramalho (2003), de algumas décadas para cá, vem ocorrendo uma verdadeira explosão informacional, na qual a necessidade de rapidez e precisão de acesso, levaram ao desenvolvimento de novas tecnologias, bem como novas formas de produção, organização e disseminação das informações, para isso o bibliotecário deve estar atento a essas novas necessidades do usuário para poder atender a demanda de uma forma adequada. E nesse momento que faz-se urgente a conscientização de que estamos inseridos numa infoesfera, e que ela pode ser fundamental na disseminação da informação e facilitadora de nosso trabalho.
Sem dúvida, os blogs podem ser uma vitrine do trabalho realizado em nossas instituções ou ainda, podem trazer diferentes perspectivas , com os comentários que podem surgir de todos os lugares do mundo e podem nos ajudar a resolver problemas, com as buscas de soluções coletivas. A colaboração é algo interessante e que na nossa área tem crescido muito, principalmente com a catalogação cooperativa, mas por que não usarmos a informação colaborativa também?



Referências:

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991, p.30.


RAMALHO, Francisca Arruda. O uso das novas tecnologias em bibliotecas e serviços de informação. Informação e Sociedade, João Pessoa, v.3, n.1, p.53-61, 1993.