Leituras

sábado, 12 de junho de 2010

Diferentes mídias eletrônicas convergindo em informação


Nos deparamos com a pergunta : é possível convergir todos esses elementos informacionais, distribuídos nas diferentes mídias estudadas, para sistematizar a busca e a recuperação da informação de maneira mais ágil e mais eficiente?

Acredito que é possível convergir essas divervas mídias e fontes de informação digitais para facilitar a vida, tanto acadêmica, quanto cotidiana.

Vemos que a cada dia surge novas manifestações online da informação. 

Se nos primórdios a produção de conteúdo digital era praticamente toda ela realizada por universidades e outros meios acadêmicos, além de veículos tradicionais de informação, como jornais, revistas e periódicos, com versões em CD-ROM e páginas virtuais, hoje a web é entendida não apenas como um repositório para antigos formatos e sim como um novo formato com uma nova linguagem e inúmeras aplicações.  (documento online)

A informação digital possui ainda, um atrativo grande: de dinamização, de interface diferente das fontes impressas. Segundo Le Goff apud Focault (1982):

[...] o documento, antes de informar, possui uma forma, que, além de ensinar, tem a capacidade de “impressionar”, ou seja, na sua visão, um documento é sempre um monumento.
O documento é uma construção social e envolve toda uma ideologia de autores de determinada comunidade e assim também surge a necessidade de deixar esse montante de informação acessível em diversos ambientes.
 
Hoje, acabo de ler que as editoras se reuniram e criaram uma distribuidora de livros digitais (Estadão). O que só reforça a revolução que estamos presenciando. O suporte não é mais empecilho, à distancia não dificulta o acesso à informação e temos à nossa frente, com apenas alguns cliques notícias, artigos da Rússia, da China, do Austrália, Alemanha... e aí que surge a necessidade de organização dessa informação digital. O bibliotecário pode atuar como arquiteto da informação, desenvolvendo ou auxiliando interfaces amigáveis, com informações confiáveis e de visibilidade mundial.
 
A informação digital se encontra em grande quantidade, mas a forma de organização para  sua futura recuperação, está de certa forma carente de profissionais que desempenhem esse papel empreendedor, desvendando demandas da usuário em ferramentas.



Referências:

LE GOFF, J. Reflexões sobre a história: entrevista de Francesco Maiello. São Paulo: Edições 70, 1982.

SOUZA, Willian Eduardo Righini de; CRIPPA, Giulia. O patrimônio cultural como documento: reflexões transdisciplinares para novos horizontes na Ciência da Informação.Transinformação. Campinas: ECA - USP, v. 21, n° 3,  p. 207-223, set./dez., 2009

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